Um blog feito por alunos da escola ETEC Trajano Camargo para dar continuidade em um projeto pesquisa sobre a Ufologia.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Nem tudo é verdade! Veja as principais farsas na história da Ufologia.
Má-fé, oportunismo, busca pela fama... A ufologia está
repleta de casos que tiveram grande repercussão e, mais tarde, sucumbiram
diante dos indícios de fraude. A maior parte não resiste a boas investigações
de ufólogos sérios. Raramente, contudo, mesmo diante das evidências mais
constrangedoras, os responsáveis pelas farsas admitem a intenção de enganar os
outros. A seguir, confira cinco casos em que todas as pistas levam à dedução
óbvia de que não passaram de embustes.
A NAVE CHOCANTE
Gerente de um restaurante nas
proximidades do Observatório de Hale, na Califórnia, o imigrante polonês George
Adamski costumava encher de perguntas os cientistas que iam almoçar lá. Queria
estar a par de todas as novidades sobre a procura de vida extraterrestre. Em 1952, Adamski
fez uma expedição ao deserto do Arizona e voltou com uma história fantástica:
não só havia visto discos voadores como entrado em contato com os tripulantes,
oriundos de Vênus. Os ETs não se deixaram fotografar, mas ele produziu dezenas
de imagens das naves. As fotos correram o mundo e causaram grande sensação.
Não demorou muito para que o
“disco voador” das fotos fosse reconhecido. Avicultores perceberam que os
contornos eram idênticos aos de uma chocadeira de ovos fabricada por uma
conhecida multinacional. Adamski morreu em 1965, aos 75 anos, sem jamais
admitir a fraude.
A AUTÓPSIA DE ROSWELL
Em 1995, o produtor inglês Ray
Santilli anunciou ter encontrado um filme em 16 milímetros que mostrava a
autópsia de um alienígena. O filme teria sido comprado de um misterioso
ex-cinegrafista da Força Aérea que garantia se tratar de material produzido
depois da queda de um óvni nas proximidades de Roswell em 1947, o caso mais
célebre da ufologia mundial
(leia na página 30). As imagens da autópsia em um ser com grandes olhos negros
e nariz pequeno repercutiram no mundo inteiro.
Especialistas em efeitos
especiais afirmaram que o suposto alien se parecia muito com bonecos produzidos
para o cinema. Alguns deles até construíram ETs semelhantes ao das imagens,
usando revestimento de látex e vísceras de animais. Médicos chamaram a atenção
para a falta de habilidade do cirurgião: ele mal sabia segurar o bisturi! O
mesmo aplicava-se ao cinegrafista: os closes dos estavam fora de foco.
Diante da pressão para
entregar o filme original para análise, Santilli argumentou que o havia vendido
a um colecionador que exigiu anonimato.
ET BAILARINA
O suíço Eduard Meier-Zafiriou,
ou simplesmente Billy Meier, agitou o mundo da ufologia nos
anos 70 ao apresentar centenas de fotos e uma dezena de filmes de discos
voadores. Ele dizia fazer contato desde os 5 anos com seres “pleidianos”,
originários da constelação de Plêiades. A descrição de uma das interlocutoras
de Meier era de dar inveja aos homens: Semjase, uma loira alta, belíssima e
que, ainda por cima, sabia falar alemão perfeitamente. Meier tinha até uma foto
de Semjase para comprovar a história.
Anos depois, quando sua
credibilidade já estava seriamente abalada (especialistas em análise de imagens
encontraram fios nos filmes dos supostos discos voadores em vôo), descobriu-se
que a foto de Semjase era, na realidade, de uma bailarina que estivera certa
ocasião em um programa de TV. A foto fora tirada diretamente da tela do
televisor. Mesmo desacreditado entre os ufólogos, Billy Meier, aos 68 anos e ostentando
longas barbas brancas, continua ganhando a vida como uma espécie de guru cuja
missão é divulgar as mensagens dos pleidianos.
NA BARRA DA TIJUCA
“Disco voador na Barra da
Tijuca”, dizia a manchete do caderno extra da revista O Cruzeiro de maio de 1952.
“O estranho aparelho veio do mar, com enorme velocidade, e foi visto durante um
minuto. Cor cinza-azulada, absolutamente silencioso, sem deixar rastros de
fumaça ou de chamas”, descrevia o texto, acompanhado por cinco fotos.
O repórter João Martins e o fotógrafo
Ed Keffel diziam ter flagrado o disco voador por acaso, quando estavam na
praia. A suspeita de fraude se deu pelo fato de ninguém mais ter visto o disco
voador. Além disso, constatou-se que a direção das sombras produzidas pelo óvni
era inconsistentes com as sombras dos demais elementos da paisagem. Os
repórteres morreram sem admitir a fraude.
O VEXAME DA TIAZINHA
Em 2001, Suzana Alves, a
Tiazinha, jurou ter feito imagens de um óvni em plena São Paulo. Tão logo
souberam do fato, os ufólogos Claudeir e Paola Covo entraram em contato com a
dançarina/atriz/cantora e começaram a analisar o caso. Enquanto as
investigações transcorriam, Tiazinha aproveitou a repercussão da notícia para
fechar um acordo com o apresentador Gugu Liberato: mostraria as imagens com
exclusividade no programa dele, no domingo seguinte, em troca da oportunidade
de divulgar seu novo disco.
Nesse meio tempo, os ufólogos chegaram à
conclusão de que a misteriosa aparição era, na verdade, a luz de segurança da
cabine do dirigível da Goodyear, contratado por emissoras de TV para fazer
imagens aéreas da cidade. Tanto Suzana Alves quanto a produção de Gugu foram
informadas sobre o veredicto antes de o programa ir ao ar, mas decidiram seguir
adiante sem citar a conclusão dos ufólogos. As imagens foram tratadas como
“inexplicáveis” e ajudaram o SBT a vencer a batalha dominical pela audiência
contra a TV Globo. Quando a história do dirigível veio à tona, na mesma semana,
o “óvni da Tiazinha” virou motivo de chacota.
Fonte: http://super.abril.com.br/tecnologia/show-trapacas-445869.shtml
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